sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Brasil é um dos países com maior número de usuários no Facebook.



E os alunos de hoje fazem parte dessa grande comunidade, muitos mantem uma conta ativa e ainda passam uma parte do dia navegando nele. Por isso a necessidade pensar como fazer do seu uso uma ferramenta para o conhecimento e para tornar a aula mais dinâmica.

http://institutoparamitas.org.br/dicas-de-como-usar-o-facebook-na-educacao/

quinta-feira, 20 de junho de 2013

FORUM INTERNACIONAL DE SOFTWARE LIVRE 2014

Inscrições online vão até domingo


As inscrições online para a participação na 14a edição do Fórum Internacional Software Livre (fisl14) serão encerradas no próximo domingo, 23 de junho. O cadastro ainda pode ser realizado na página de inscrições. Até a data limite, o preço da inscrição vai de R$ 115,00 (preço com 50% de desconto para estudantes e caravanas de participantes) a R$ 230,00. Após essa data as inscrições poderão ser feitas no próprio local do Fórum, no Centro de Eventos da PUCRS e custarão de R$ 140,00 a R$ 280,00. Também ainda estão disponíveis as inscrições para Grupos de Usuários (GUs).
Em 2013, as atividades serão distribuídas em dez trilhas principais: Academia Livre, Administração, Desenvolvimento, Educação, Encontros Comunitários, Hardware Livre, Jogos e Multimídia, Negócios e Tópicos Emergentes e a  trilha Aaron Swartz, além da apresentação de pesquisas acadêmicas no WSL, o Workshop Software Livre, que reunirá pesquisadores de diversos países.

O Fórum ocorrerá nos dias 3, 4, 5 e 6 de julho, na PUC-RS, em Porto Alegre. Da 3ª Coordenadoria estarão participando a equipe do NTE-ESTRELA e professores do Colégio Castelo Branco de Lajeado e Instituto Scalabrini de Encantado.

Uma das oportunidades trazidas pelo FISL é o compartilhamento prático de informações por meio das oficinas. Os inscritos no evento poderão participar das atividades que incluem áreas como robótica, dispositivos mobile, além de noções básicas de programação e desenvolvimento de softwares que têm como base sistemas operacionais livres. A programação completa das oficinas pode ser conferida na página de programação.

Algumas das atrações dos quatro dias do fisl14 incluem oficinas sobre automação residencial com os sistemas Android, Arduíno e Raspberry Pi, plataformas mobile de código aberto, como o Ubuntu Touch e o Firefox OS, além do uso de softwares livres e gratuitos na investigação de crimes cibernéticos. Outros temas envolvem o desenvolvimento de plataformas de mapas urbanos, as melhores distribuições GNU/Linux  e oficinas exclusivamente voltadas à tecnologia livre na educação, como “Computação criativa: como podemos ensinar crianças sobre computação?”, “A educação na era do software”, além de um curso de Educomunicação, em seis blocos, ministrado pela professora Clarisse de Lima Abraão.





ENTREGA DE TABLET EDUCACIONAL 2ª RODADA

No Colégio Castelo Branco entregamos os tablets educacionais para os educadores de Santa Clara, Cruzeiro do Sul, Canudos do Vale, Lajeado e Sério.

A receptividade foi bem positiva conforme o depoimento da professora Maribel Mattei Rodrigues, de Sério," muito legal essa iniciativa, sendo primeiro para os professores e depois para os alunos".
Profª Maribel Mattei Rodrigues

Profª Wanda e Profº Adalberto


Educadores participantes do Curso de Tablets no Lab. do Colégio Castelo Branco, em Lajeado.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

ENTREGA DE TABLETS EDUCACIONAIS 2ª RODADA

Nos últimos dias entregamos os tablets educacionais para os professores dos municípios de Lajeado, Encantado, Progresso, Dr.Ricardo, Muçum, Nova Bréscia, Travesseiro, Marques de Souza, Anta Gorda e Capitão.
A receptividade foi bem positiva como demonstra o depoimento do professor Leo Bettio de Travesseiro, "é muito show, primeiro vou domar a fera e depois usá-la pedagogicamente."










terça-feira, 11 de junho de 2013

FORMAÇÃO TABLET EDUCACIONAL EM TEUTÔNIA, SANTA CLARA E ESTRELA.

A formação do Tablet Educacional para professores do Ensino Médio Estadual nos municípios de Teutônia e Santa Clara ocorreu em 29 de maio e 4 de junho e  contou com a participação de  28 educadores.
Em Estrela ocorreu a segunda etapa de formação dos professores do Curso Normal do Instituto Estadual de Educacão Estrela da Manhã- IEEEM

A receptividade dos educadores foi compartilhada e muito positiva como registram as imagens.
Educadores da Escola Reynaldo Augustin e Westfália.

Educadores da Escola Santa Clara.

Educadores do IEEEM.





 

Formação Tablet Educacional Segunda Chamada

Iniciamos nesta terça-feira dia 11 de junho a segunda chamada da formação de Tablet Educacional para professores do Ensino Médio que não foram relacionados nas primeiras formações.
Estiveram participando neste dia professoras de Colinas, Imigrante, Paverama, Teutônia e Estrela, na sala do NTE-Estrela.
Desbloqueio do Tablet, configurações, uso do bluetooth, uso de aplicativos diversos são explorados neste primeiro momento de formação.
Profas. Neusa e Deisi de Teutônia.

Professora Elis do IEEEM-Estrela.



quinta-feira, 6 de junho de 2013

Mapas Conceituais

Mapas Conceituais no Processo de Ensino-Aprendizagem: aspectos práticos


Mapas Conceituais são estruturas esquemáticas que representam conjuntos de ideias e conceitos dispostos em uma espécie de rede de proposições, de modo a apresentar mais claramente a exposição do conhecimento e organizá-lo segundo a compreensão cognitiva do seu idealizador. Portanto, são representações gráficas, que indicam relações entre palavras e conceitos, desde aqueles mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para a facilitação, a ordenação e a sequenciação hierarquizada dos conteúdos a serem abordados, de modo a oferecer estímulos adequados à aprendizagem.
A construção de Mapas Conceituais (Novak & Gowin, 1996)   ( http://cmap.ihmc.us  para PC) ( MindMeister  aplicativo para Tablet) propõe que as temáticas sejam apresentadas de modo diferenciado, progressivo e integrado. Pela diferenciação progressiva, determinados conceitos são desdobrados em outros conceitos que estão contidos em si mesmos, parcial ou integralmente, indo dos conceitos mais globais aos menos inclusivos.
Um mapa conceitual possui diversas utilidades práticas, destacando-se a construção e avaliação da consolidação de um conhecimento adquirido pelo educando.
Assim, a utilização de um mapa conceitual como um método avaliativo, trata-se de uma técnica não tradicional e qualitativa, que busca observar como o aluno estrutura, organiza, hierarquiza, integra e relaciona conceitos de certa unidade de estudo, procurando obter evidências de aprendizagem significativa. Deve ser utilizado preferivelmente quando os alunos já possuem certa familiaridade com o conteúdo. Assim, os mapas de conceitos são bons instrumentos para representar a estrutura cognitiva do aluno, averiguando além dos saberes já existentes, as mudanças que ocorrem na estrutura cognitiva durante a instrução (MOREIRA, M. A. 1980)
Como representações gráficas, os Mapas Conceituais (Faria, 1995) indicam as relações existentes entre conceitos, conectando-os através de palavras-chave e oferecendo estímulos adequados aos educandos. Também, servem como instrumentos de transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino-aprendizagem.
Nesta perspectiva, são abordadas as concepções da aprendizagem por recepção, dando ênfase à aprendizagem verbal e às representações visuais, que são predominantes nos espaços escolares. Logo, a ferramenta didática Mapa Conceitual pode servir para tornar mais significativa a aprendizagem aos educandos, permitindo-lhes estabelecer relações sistematizadas entre os conteúdos apresentados com os conhecimentos anteriormente assimilados. Estes instrumentos se aplicam a diversas áreas do ensino e da aprendizagem, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação.
A partir de uma pergunta focal a construção do  mapa conceitual  integra as TICs, dinamiza e significa os conceitos.

Fonte: InfoEscola
vídeo de como utilizar o MindMeister: 

Como criar mapas mentais - Parte 1 – MindMeister” by konfide:
http://www.videolog.tv/video.php?id=630567

segunda-feira, 3 de junho de 2013

UM TEXTO PARA DEBATER...

Desafios da Internet para o professor


José Manuel Moran

Especialista em inovações na educação presencial e a distância 

jmmoran@usp.br

Texto inspirado no capítulo primeiro do livro: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda.
 Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica.16ª ed. Campinas: Papirus,2009, p.12-17

Com a chegada da Internet nos defrontamos com novas possibilidades, desafios e incertezas o processo de ensino-aprendizagem.
Não podemos esperar das redes eletrônicas a solução mágica para modificar profundamente a relação pedagógica, mas vão facilitar como nunca antes a pesquisa individual e grupal, o intercâmbio de professores com professores, de alunos com alunos, de professores com alunos.
A Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente.
A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com os seus colegas.
O professor vai ampliar a forma de preparar a sua aula. Pode ter acesso aos últimos artigos publicados, às notícias mais recentes sobre o tema que vai tratar, pode pedir ajuda a outros colegas - conhecidos e desconhecidos - sobre a melhor maneira de trabalhar aquele assunto com os seus estudantes. Pode ver que materiais -programas, vídeos, exercícios existem. Já é possível copiar imagens, sons, trechos de vídeos. Em pouco tempo o acesso a materiais audiovisuais será muito mais fácil. Tem tanto material disponível, que imediatamente vai aparecer se o professor está atualizado, se preparou realmente a aula (porque os alunos também têm acesso às mesmas informações, bancos de dados, etc).
O grande avanço neste campo da preparação de aula está na possibilidade de consulta a colegas conhecidos e desconhecidos, a especialistas, de perguntar e obter respostas sobre dúvidas, métodos, materiais, estratégias de ensino-aprendizagem. O papel do professor não é o de somente coletar a informação, mas de trabalhá-la, de escolhê-la, confrontando visões, metodologias e resultados.
O professor pode iniciar um assunto em sala de aula sensibilizando, criando impacto, chamando a atenção para novos dados, novos desafios.Depois, convida os alunos a fazerem suas próprias pesquisas, -individualmente e em grupo- e que procurem chegar a suas próprias sínteses. Enquanto os alunos fazem pesquisa, o professor pode ser localizado eletronicamente, para consultas, dúvidas. O professor se transforma num assessor próximo do aluno, mesmo quando não está fisicamente presente. Não interessa se o professor está na escola, em casa, ou viajando. O importante é que ele pode conectar-se com os outros e pode ser localizado, se quiser, em qualquer lugar e em qualquer momento. A aula se converte num espaço real de interação, de troca de resultados, de comparação de fontes, de enriquecimento de perspectivas, de discussão das contradições, de adaptação dos dados à realidade dos alunos. O professor não é o "informador", mas o coordenador do processo de ensino-aprendizagem. Estimula, acompanha a pesquisa, debate os resultados.
Os alunos podem fazer suas pesquisas antes da aula, preparar apresentações -individualmente e em grupo. Podem consultar colegas conhecidos ou desconhecidos, da mesma ou de outras escolas, da mesma cidade, país ou de outro país. Aumentará incrivelmente a interação com outros colegas, pesquisando os mesmos assuntos, trocando resultados, materiais, jornais, vídeos.
A motivação para a prática de línguas estrangeiras e para o aperfeiçoamento da própria se torna muito mais perceptível, porque existe real necessidade de escrever e, nos próximos anos, também de falar na mesma e em outras línguas.
Os programas de tradução nos facilitarão a comunicação com outros países, mas quem domina a língua levará muita vantagem neste intercâmbio.
A Internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe um único tipo de avaliação. Esse professor provavelmente achará a Internet muito complicada - há demasiada informação disponível - ou, talvez pior, irá procurar roteiros de aula prontos -e já existem muitos - e os copiará literalmente, para aplicá-los mecanicamente na sala de aula.
Esse tipo de professor continuará limitado antes e depois da Internet, só que a sua defasagem se tornará mais perceptível. Quanto mais informação temos disponível, mais complicamos o processo de ensino-aprendizagem.
Quando podíamos escolher um único livro de texto e segui-lo capítulo a capítulo, estava claro o caminho do começo até o fim, tanto para o professor, como para o aluno, para a administração e para a família.
Agora podemos enriquecer extraordinariamente o processo, mas, ao mesmo tempo, o complicamos. Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que atualizar-se sem parar, vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele.
A Internet não é mágica, mas as experiências que venho acompanhando na Universidade de São Paulo e o contato com professores e alunos que utilizam as redes eletrônicas no Brasil e em outros países me mostram possibilidades fascinantes de tornar o ensino e a aprendizagem processos abertos, flexíveis, inovadores, contínuos, que exigem uma excelente formação teórica e comunicacional, para navegar entre tantas e tão desencontradas idéias, visões, teorias, caminhos.
Os alunos estão prontos para a Internet. Quando podem acessá-la, vão longe. O professor vai percebendo que, aos poucos, a Internet está passando de uma palavra da moda a realidade em alguns colégios e nas suas famílias. Nestes próximos anos viveremos a interligação da Internet, com o cabo, com a televisão. Imagem, som, texto e dados se integrarão em um vasto conjunto de possibilidades. Ver-se e ouvir-se à distância se tornará corriqueiro. Pedir a um colega que dê aula comigo, mesmo que esteja em outra cidade ou país, ao vivo, será plenamente viável. As possibilidades da Internet no ensino estão apenas começando.