quarta-feira, 9 de julho de 2014

Aplicar nossa experiência e senso crítico para vislumbrar horizontes mais amplos




Celéstin Freinet (1998), educador francês, influente no movimento de inovações na escola do início do século passado, salientava que quando uma tarefa é feita com prazer e envolvimento, mesmo que árdua, após sua realização haverá um sentimento de satisfação e será necessário, talvez, apenas um descanso físico, não mental. Mas quando a tarefa é externa aos objetivos do indivíduo, ou quando já não há interesse e concentração na mesma, o corpo precisará não apenas de repouso, mas também de desconcentração e de distração para expulsar os distúrbios criados. Nessa perspectiva, Freinet (1998) comenta a agressividade muitas vezes observada nos intervalos escolares entre os jovens:

“[...] quanto mais a atividade normal da criança for incomodada, contrariada, orientada para uma concentração falsa e artificial, mais anormais, brutais e violentos serão os jogos de desconcentração, mais facilmente se degenerarão em discussões e brigas” (FREINET, 1998, p. 251).



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